Na América Latina, o que diferencia a polícia de um país para outro é a acentuação no sotaque. De resto, elas são quase as mesmas. Corruptas, truculentas, assassinas... Desesperançosas. Ocupam boa parte do expediente a caçar propinas para engordar o mingüado soldo fornecido pelo Estado.
Lembro-me que na pequenina cidade de Copacabana, Bolívia, fui recebido por um nada amistoso tapa na barriga, sucedido de um sarcástico grunhido nasal: "grrriiiinnngooo".
Eu estava voltando da estação local de polícia. Fui solicitar a ajuda dos policiais, pois um amigo havia acabado de perder a carteira junto com todo dinheiro e documentos. Depois de ouvir o meu relato com visível esforço, o policial riu, coçou a barriga e virou as costas.
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2 comentários:
À propósito, adoro o jeito como termina suas histórias.
Te amo Yurin.
Ps: sou eu aí em cima, Laurinha haahaaha
(laurabucaretchi.blogspot.com)
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