Estacionamento da fefeleche. Carros, espaços, carros, mais espaço e motoristas em carros vagando à procura de espaços.
A Land Hover branca tamanho família encontra a sua presa: uma vaga onde caberia no máximo um humilde Corsa-cor-de-abandono. Mas isso não é problema para o motorista fantasma, acobertado pela sua cortina de vidro fumê.
Aos poucos ele empurra o carro de trás com a traseira maciça da sua baleia branca de quatro rodas. Repete o procedimento por cinco minutos até o preenchimento total da vaga.
A persistência é a arte de insistir.
Pula do carro uma figura tatuada do dedo indicador até a jugular cheio de bolsas e de bonésinho militar olhando pra lá e pra cá todo rebolativo.
Nobres eminências fefelechianas.
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