
Quantas vezes você já não se deparou com aquela situação peculiar em que, discutindo-se determinado assunto com outra criatura, percebe-se que esta não passa de uma besta alheia (mais uma aliás), e isso, lhe faz um bem indescritível, afinal, você enaltece o ego, vangloria-se, e se auto-intitula intelectualmente superior. Alguns podem achar essa teoria banal, mas não, estou justamente defendendo a existência dessas formas de vida fabulosas, difundidas pelos mais inóspitos rincões do planeta. As bestas alheias são peças-chave para a convivência em sociedade, afinal, mostram justamente em quem não deve se espelhar. Os exemplos são os mais variados, o que dispensa a formulação de estereótipos.
Besta alheia, entretanto, não é aquele tipo de pessoa que simplesmente abraça o direito de ser frívolo(a), mas faz questão de manter sua massa cinzenta refém da "bestalhice" por toda a sua supérflua existência. Portanto, bestas são aqueles que jogam na lata de lixo as oportunidades de aperfeiçoamento pessoal que os cercam, como crescimento interior e intelectual através de quaisquer atividades que concorram para tal. Logo, não podemos inserir nesse grupo aqueles que não tem a menor perspectiva de vida e, aos olhos levianos, se passam por "gentinha".
Não quero com isso ostentar superioridade, ou bancar o profeta, mas, concordem comigo ou não, ao meu ver, a vida pode e deve ser mais do que um sofá, quatro paredes e uma televisão.
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