sábado, outubro 29, 2005

O bardo fiel traz ao peito
A barda de seu eqüino celeste.
Na barba, gotas dum vinho tropical.
Canta e entoa sua cístola talhada de crisântemos.
Imiscui-se em meio às folhas do outono.
Revolve o sentir no cadinho prateado.
Vaga, claudicante, pela alameda
Sombreada do bosque que não é seu.

Nenhum comentário: