E foi numa noite particularmente clara
Que o Sol anunciou a sua recisão
A lua a pino ao céu acima
Os corpos em chamas aqui abaixo
E foi nessa noite particularmente quente
Que o sol fulminou o seu último suspiro
Rodopiou dançante o astro celeste
Pintando de cores fumegantes os incrédulos céus incontestes
E de súbito espanto lascerante
Acompanhavam os olhos a valsa rutilante
Como em fogo fátuo que se consome e arrefece
Brilhou o sol derradeiro despedindo-se daqueles que um dia o amaram
E em seu préstito solene jazia na lápide fria:
"A humanidade fica agora órfã de pai
Terá de aprender então a conviver com a mãe escuridão".
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário