Certa vez eu disse aqui que o auto-declarado messias da publicidade brasileira, a prepotência em pessoa, o sr. washington olivetto (sim, em minúsculas mesmo), não passa de um grande “senhor da merda total”. Não me arrependo. Ele é digno de tal alcunha.
Já tem mais de um mês que iniciei um "livro" dele e não consigo concluí-lo, tamanha a dificuldade desse obstáculo quase intransponível. E olhe, caro fécula, que aquilo que preenche essas páginas mal-diagramadas não é das matérias mais complicadas do universo; futebol, Corinthians, torcida e bola na rede. É um livreco sobre o meu tão querido Corinthians, que, pela sua grandeza, tenho certeza: merecia estar em melhores mãos.
O livro é um campo pedregoso que provoca uma série de tropeços, uns mais leves, simples arranhões; outros, tombos feios, de fraturar a clavícula e coisa assim. Um desses tombos eu tomei quando li que Pelé tinha jogado no Corinthians e foi “dado de presente ao Santos”, pois o campeonato já estava chato demais de tanto o Corinthians ganhar. Mentira deslavada? Burrice? Preguiça de apurar os fatos? Não sei, mas na falta de uma opção eu fico com as três. Detalhe que o livro é “co-escrito” em parceria com o jornalista Nirlando Beirão, que teve a tarefa de consertar as cagadas do pombo velho. Assim, ao final de cada capítulo, encontramos um compêndio de erratas que corrigem – ou desmentem – essas e outras patavinas.
Fico me perguntando quem foi o sádico que deu o aval para esse genocídio literário.
Outro dia mesmo, à toa num desses sebos por aí, topei com um livro de capa preta imponente onde se lia em branco seco: “os piores textos de washington olivetto”. Na hora me veio à mente a inevitável pergunta: poxa, até o olivetto já lançou uma antologia?
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