
O amor é um sentimento necessário à vida e o sexo seu expoente máximo. Infelizmente, a hipocrisia falso-moralista nos ensina que sexo é sujo, é um tabu, é algo que só se pratica depois do casamento para não transformar o planeta em um meretrício woodstockiano, segundo apregoa a entidade católico-dogmático-manipuladora. O amor é aquele sentimento que nos torna mais íntegros, mais ternos, mais suscetíveis a uma convivência harmônica para com nossos semelhantes, por quê então julgá-lo como uma atividade 'impura'?
O grande problema é que esses dogmas são praticados, mesmo que inconscientemente, por grande parte da sociedade. As mocinhas não podem se entregar à diversos parceiros pois ficarão reconhecidas como "galinhas" no colégio, e isso seria desastroso para sua "reputação". Está na hora de se viver por sí só, e não para os outros. Dane-se o que pensam da sua pessoa e dane-se a reputação, este conceito vil usado para medir as pessoas como se medem limões na feira. Do outro lado, rapazes em busca de diversas parceiras, são desprezados por não passarem na peneira das moçoilas que procuram incessantemente seu aragorn do olimpo. Está instalada a guerra dos sexos: os dois lados se atacam mutuamente para justificar seus desalentos amorosos e não param para pensar que o problema não é causado por um ou por outro, mas pelo conjunto. O amor é um cosmo disforme, que está a disposição de quem quiser usufruir de suas maravilhas, vamos usufruir sem o pesar na consciência de que somos hereges. O sexo é uma função vital como urinar, mas a humanidade o complica demais e impõe vários obstáculos ao seu acesso.
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