domingo, junho 12, 2005

Lembrando do grande Premê

Brigando na Lua - Premeditando o Breque

Bom... Existem fatos que acontecem por aí, que agente até desconfia. Coisinhas da teosofia... Estava eu andando por uma rua deserta sem população, tipo das de televisão. Derrepente no céu, vi um fulgor clarante à resplandescer, foi quando comecei a crer: estava sonhando, aquilo era um pesadelo e nada estava se passando.

Então, na minha frente, apareceu uma coisa verde, um tanto loca: tinha três olhos e duas bocas. Disse assim para mim entrar na sua nave intergaláctica, pra fazer uma turnê lunática. Me convenceu ao mostrar sua pistola de raios-laser e apontando pro meu blazer reforçou o convite, me mostrando um cavaquinho com pedal-phaser. Inovação de japonês... Ao chegar na lua, recebeu-me o presidente e sua comitiva, falando sua língua nativa.

Não entendi nada, por que aqui na Terra não tem curso de lunês, é só alemão, francês e inglês. Tentei falar outros idiomas, sanscrito, esperanto, bizantino, latin, hebraico, nordestino. Me senti acoxanbrado e apelei pra mímica, que é o idioma dos calados.

Fiz todos os sinais que aprendi na longa estrada da minha vida - lembrei da minha infância querida - mas depois de improvisar um positivo, aí que a coisa ficou preta: até o rei fez uma careta. É que na lua, esse sinal significa falta de hombridade... Barbaridade! Fiquei apavorado, ao ver naquelas verdes faces o ar de inimizade, aí que eu briguei sem gravidade!

Pontapé, soco no olho cascudão, tudo em câmera-lenta. Tem pouca gente que agüenta... Saltei de banda, chamei um táxi, e com um sorriso varonil, disse: "Eu quero ir pro meu Brasil!". Desci no Ipiranga, às margens plácidas e como ainda era dia, contei a estória pra minha tia, que mais do que correndo e me achando loco, me mandou pra delegacia.

"Qualé o ploblema co cidadão aí, oh meu? Oh, Denílson, leva o rapaz aqui pra conhecê a sala de massage!"

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